Música Gospel e o flerte com ritmos ditos "mundanos"

11-04-2010 20:04

Música Gospel e o flerte com ritmos ditos "mundanos"

Já foi o tempo em que música evangélica era solenemente sacra e semos embalos rítmicos que os conservadores ao extremo costumavam taxar de ritmos da carne ou profanos, por motivar o corpo ao balanço.Atualmente, Pagode, Funk, Rock, e até o Hip Hop, ganham uma versão gospel com letras que pregam o evangelho de Cristo.

O teólogo Messias Alves (graduada pela UNACH – Universidad Adventista de Chile) informa que durante décadas a música evangélica era divisível de ritmos cujas raízes estão ligadas à condutas convergentes aos princípios cristãos. Mas, que, principalmente no finaldos anos 1980, começou se fazer uma mistura de ritmos com o fim de evangelização.

“A princípio, a inserção de certos ritmos no campo da música gospel ou evangélica se deu sob muita resistência por parte dos conservadores.Até hoje muitos evangélicos não aceitam os chamados Pagode Gospel, Rock Gospel e outros, por considerarem uma ‘mistura do santo e do profano’.No entanto, mesmo os mais conservadores podem constatar que tal revolução na música evangélica resultou numa maior aproximação dos jovens ao Evangelho de Cristo e, conseqüentemente, em mudança devidas”, explicou o teólogo.

Para o promotor de eventos, Rosan Neves, a mistura de ritmos quebra paradigmas e abre oportunidades para alcançar os não alcançados peloEvangelho. Rosan, que já teve casa de show em Porto Velho antes de serevangélico, conta: “conheci muitos jovens músicos que tocavam pagode e enchiam a cara de drogas. Agora tenho reencontrado esses mesmos jovens tocando pagode e adorando a Jesus – vivendo um estilo de vida saudável e muito melhor para si e para as famílias deles”, finalizou Rosan.

Fonte: Impacto Rondonia / Gospel+ / DJ Victor Gospel

Via: Notícias Cristãs